Todo o ser existe para procriar, para dar continuidade à espécie. Nós, humanos, como seres racionais que somos, é que não achamos piada só ao "procriar", tinhamos de complicar um bocadinho as coisas e críamos o AMOR. AMOR esse que não devem ser confundido com paixão. Uma coisa e outra são distintas. Paixão é a vontade de ter, de partilhar, de conhecer. AMOR é conhecer, adivinhar, actuar.
Desculpa, mas achei piada a este conceito de namoro de um conhecido meu chamado Pedro, se quiser, pode apagar o comentário, mas fica a ideia:
e citando:
"Foi mais ou menos por esta altura, no ano passado que eu ouvi esta frase algures na zona de Santo Ildefonso. Eram umas boas 22:00, eu tinha acabado de jantar ali perto, e ia a caminhar pela Rua Formosa. Parei para apreciar numa montra qualquer coisa que me fazia tanta falta como uma geleria faz a um pinguim, quando um casal dobra a esquina, acompanhado duma mulher, bastante atraente, por sinal.
Vinham a andar determinadamente, em "allegro vivacce". Eram todos bem parecidos.
Ao passarem por mim, a mulher que era notoriamente a terceira parte do trio, e bastante atraente, por sinal, proferiu em alto e bom som um dos maiores piropos que de que fui alvo em toda a vida, e que vou repetir:
"Ai, ai, ai, dia 14 a chegar, e eu sem namorado..."
Quero manifestar aqui, e publicamente, o meu arrependimento por me ter ficado atravessada na garganta a resposta que se impunha:
"Minha querida, aqui tem o meu telefone. Quando lhe passar a pressa ligue-me, e vamos tomar uma laranjada."
Se algum dos meus leitores conhecer a dita mulher, e excepto se ela tiver gasto uma fortuna em consultas de psicologia para resolver o trauma, e mesmo assim ainda me tiver uma raiva de morte, ao ponto de me querer passar com um comboio de mercadorias por cima, em marcha lenta, apresentem-lhe as minhas desculpas, digam que eu estava cansado, e a ligar pouco para as coisas do amor.
Acontece, e eis o assunto do dia, que a menina em causa me fez uma proposta que eu, indelicada e estupidamente ignorei. Indelicadamente porque foi um piropo bonito, estupidamente porque ela era bastante atraente, por sinal.
A proposta era, nem mais nem menos, que um "Namoro a Termo Certo". Preparem-se os almanaques do amor, que este conceito ainda vai dar que falar!
E este foi o primeiro sinal.
Todos sabemos que, tal como o Natal agudiza e muito a nossa sensibilidade familiar, o infame 14 de Fevereiro deita por terra, sem apelo nem agravo, a firmeza daqueles que prezam e muito ter a palavra "Solteiro" ou "Divorciado" impressa no seu Bilhete de Identidade, mas sobretudo na alma.
Em todas as montras, centros comerciais, jornais, revistas e televisores, impera o colorido do amor, e subitamente, parece que entramos num congresso de cardiologia, modalidade "drive-in". Chocolates, ramos de flores alusivos ao evento, canetas, isqueiros, fins-de-semana apaixonantes, nada passa ao lado dos profissionais da publicidade nesta altura. Nem sequer a arrebatada actividade de engomar camisas escapa. Sim, eu sei, com um bocadinho de criatividade pode tornar-se uma actividade deveras apaixonante, dou de barato, especialmente se a prancha for das resistentes... mas nunca nestes moldes!
Vejam aqui, com os vossos olhos. Eu mal podia acreditar: http://www.ingeniu.com/ecommerce/control/product/~- category_id=VALENTIM/~product_id=COBFER098
Mesmo solteiro e portanto desabituado a estas coisas de oferecer prendas enamoradas, acho isto de muito mau tom. Uma grande idiotice. Um risco escusado. Se lhe ocorrer, caro leitor ou leitora, nem que por breves momentos, a ideia de oferecer uma coisa destas, feche esta janela imediatamente, e por favor, dedique-se a ver o "Fiel ou infiel", a "Primeira Companhia", ou outra coisa qualquer do seu calibre intelectual. E pelas almas, evite os canais de tele-vendas, que ainda arruina a sua vida amorosa em menos de nada.
Dizia eu, qualquer certeza em defender a todo o custo o estado civil em causa fica inegavelmente abalada nesta altura. Que diabo, os solteiros nutrem sentimentos tal como qualquer outra pessoa.
E mais que as montras, e que o colorido sazonal do Infame 14 de Fevereiro, nada como ter de jantar fora sozinho neste dia para deixar qualquer um com um amargo de boca, feito de uma parte de simpatia e quatro de inveja.
Ora na referida altura do ano passado, uma certa amiga minha, que eu amo muito (um grande beijo para ela), estava no mesmo estado que eu: livre e desimpedida, apesar de bastante atraente, por sinal.
E decidimos, em tom de desafio ao destino, jantar juntos no Dia dos Namorados. Sem prendas nem beijos apaixonados, mas juntos, como o casal mais feliz do planeta.
Caramba! Por mais espantoso que vos possa parecer, fomos mesmo o casal mais animado e bem disposto da sala. No Peixes e Cia., ali para os lados de Massarelos. Recomendo vivamente, passe a publicidade.
Conseguimos conversar, rir, disfrutar da paparoca, e manter o astral elevado durante todo o evento, ao passo que casais houve que quase nem se dirigiram palavra.
E este foi o segundo sinal, que fez com que eu marinasse este conceito durante algum tempo.
Eu, Pedro Rusco, descobri a resposta para todos aqueles que se sentem emocionalmente desamparados nestas alturas do ano.
Baptizei-a de "Namoro a Termo Certo" (NTC daqui em diante), e trata-se nem mais nem menos de um relacionamento de cariz amoroso, com o objectivo assumido de colmatar provisoriamente uma necessidade emocional emergente ou latente em ambas as partes.
Distancia-se dos outros relacionamentos apenas pela original regra de ter uma data final predeterminada. De resto, "business as usual". Prendas, beijos e telefonemas, assiduidade de visitas, sexo e idas ao cinema, quem cozinha e quem lava os pratos deve ser determinado a bel-prazer dos intervenientes.
Que se entendam.
- "Namoramos a termo certo? Que me dizes?" - "Sim, pode ser" - "E quando acabamos?" - "Daqui a dois meses, parece-te bem? O meu ex-namorado volta do Sri Lanka, e dava-me jeito estar solteira." - "Por mim tudo bem, eu vou tirar duas semanas nessa altura. Estou a pensar ir para Ibiza, e levar areia de casa, quando se vai para a praia..." - "Ok, assinemos aqui, calemo-nos, e beijemo-nos!"
E foram felizes para sempre durante pelo menos dois meses.
Simples. Genial.
Agora perguntam-me os mais atentos: "Felizes? De certeza?"
Presumindo que foram salvaguardadas as premissas fundamentais em qualquer relacionamento, nomeadamente haver entre as partes algo em comum, quer seja do foro emocional, intelectual, ou hormonal, a resposta tem de ser "Sim".
E eu explico: a meu ver, existem dois motivos que podem tornar o namoro por tempo indeterminado deveras desgastante, e portanto condenado, na maior parte dos casos, ao fracasso.
O primeiro, a necessidade constante de manter a outra parte interessada ad infinitum, e o stress que isso pode originar.
No NTC, tal necessidade desaparece. Sabemos que vai acabar, e melhor que isso, sabemos quando. Se assumirmos uma atitude "relaxa-e-goza-enquanto-dura", temos o sucesso garantido. E se o final do NTC estiver perto, nem vale a pena rescindir por coisas insignificantes.
O segundo, conseguir manter a outra parte interessada depois da fase inicial, quando se desvanecem os exageros comportamentais da conquista, e subsiste apenas a verdadeira natureza de ambas as partes. Assim de repente, lembro-me das tampas de sanita do demo, e de tubos de pasta de dentes mal tapados e apertados na ponta errada.
O truque para manter NTCs de sucesso reside em balancear correctamente a durabilidade do contrato com o grau de credibilidade e a longevidade prevista dos comportamentos iniciais.
Em palavras simples, quanto mais me mentes, mais gosto de ti, mas durante menos tempo.
E depois de terminar o NTC, podemos voltar a andar em casa naqueles trajes caricatos, tirar do guarda-roupa as pantufas em forma de courgete, e voltar aos costumes desadequados quando se tenta manter a fasquia acima do que realmente nos apetece.
Isto requer treino, mas faz-se. As primeiras tentativas podem sair-vos goradas, especialmente se forem pessoas apegadas, mesmo ao que perdeu toda a utilidade, ou cujo prazo de validade acabou. Mas insistam, vale a pena.
E pode ser que o Destino vos sorria, que entre NTCs, descubram a vossa better-half, e achem que "Afinal que se lixe o Pedro Rusco mais as suas ideias rebuscadas, eu vou mesmo ser estupidamente feliz. E VIVA O DIA DOS NAMORADOS"
Eu, no que me diz respeito, ainda mantenho viva essa expectativa
Um aviso final, deveras importante.
Desenganem-se os solteiros "en passant", aqueles que se encontram sozinhos por um acaso do destino, mas que querem mesmo encontrar o seu par, procriar e ter dezenas de filhos, resolvendo duma assentada o problema do Dia dos Namorados e do Natal: o conceito do "Namoro a Termo Certo" desconselha-se vivamente nestes casos, e pode mesmo ter efeitos devastadores a curto prazo.
Assumir um compromisso deste calibre na expectativa de que a outra parte mude de ideias entretanto, compara-se por exemplo a dar um mergulho numa piscina vazia, rezando para que esteja cheia quando se chegar ao fundo."
Não, não,,, namorar é muito mais que isso miuda,, o namoro é uma instituição no relacionamento entre um homem e uma mulher,,,, tb pode ter, tipo uma função de experimentação sentimental e/ou sexual entre homem e mulher de forma a se conhecerem melhor e para que possam decidir se darão ou não um passo mais sério em relacionamento futuro!!!! Nada de passatempo,,, se é passatempo, é curte, não é namoro,,,, não achas???? HCL
10 comentários:
O AMOR EXISTE.....
Estive a rever os comentário do meu blog e vi lá um teu... lembrei-me de vir comentar o teu!!!
Beijo,
f n
Todo o ser existe para procriar, para dar continuidade à espécie. Nós, humanos, como seres racionais que somos, é que não achamos piada só ao "procriar", tinhamos de complicar um bocadinho as coisas e críamos o AMOR. AMOR esse que não devem ser confundido com paixão. Uma coisa e outra são distintas. Paixão é a vontade de ter, de partilhar, de conhecer. AMOR é conhecer, adivinhar, actuar.
bjs com charme
é capaz de haver amor
ou então não...
mas que é BOM é!
beijo
very good blog, congratulations
regard from Catalonia Spain
thank you
Temos a vida inteira para o descobrir...
sou da opiniao do filipe nunes de que o amor existe, mass
está dificil encontra-lo...
e namorar já e banal...
beijoca!
O amor existe sim senhora :) e eu que o diga, pois não consigo viver sem esse sentimento (e sem essa certeza).
NAMORAR não será morar dentro de alguem ,nem que seja por breves instantes?
Desculpa, mas achei piada a este conceito de namoro de um conhecido meu chamado Pedro, se quiser, pode apagar o comentário, mas fica a ideia:
e citando:
"Foi mais ou menos por esta altura, no ano passado que eu ouvi esta frase algures na zona de Santo Ildefonso. Eram umas boas 22:00, eu tinha acabado de jantar ali perto, e ia a caminhar pela Rua Formosa. Parei para apreciar numa montra qualquer coisa que me fazia tanta falta como uma geleria faz a um pinguim, quando um casal dobra a esquina, acompanhado duma mulher, bastante atraente, por sinal.
Vinham a andar determinadamente, em "allegro vivacce". Eram todos bem parecidos.
Ao passarem por mim, a mulher que era notoriamente a terceira parte do trio, e bastante atraente, por sinal, proferiu em alto e bom som um dos maiores piropos que de que fui alvo em toda a vida, e que vou repetir:
"Ai, ai, ai, dia 14 a chegar, e eu sem namorado..."
Quero manifestar aqui, e publicamente, o meu arrependimento por me ter ficado atravessada na garganta a resposta que se impunha:
"Minha querida, aqui tem o meu telefone. Quando lhe passar a pressa ligue-me, e vamos tomar uma laranjada."
Se algum dos meus leitores conhecer a dita mulher, e excepto se ela tiver gasto uma fortuna em consultas de psicologia para resolver o trauma, e mesmo assim ainda me tiver uma raiva de morte, ao ponto de me querer passar com um comboio de mercadorias por cima, em marcha lenta, apresentem-lhe as minhas desculpas, digam que eu estava cansado, e a ligar pouco para as coisas do amor.
Acontece, e eis o assunto do dia, que a menina em causa me fez uma proposta que eu, indelicada e estupidamente ignorei. Indelicadamente porque foi um piropo bonito, estupidamente porque ela era bastante atraente, por sinal.
A proposta era, nem mais nem menos, que um "Namoro a Termo Certo".
Preparem-se os almanaques do amor, que este conceito ainda vai dar que falar!
E este foi o primeiro sinal.
Todos sabemos que, tal como o Natal agudiza e muito a nossa sensibilidade familiar, o infame 14 de Fevereiro deita por terra, sem apelo nem agravo, a firmeza daqueles que prezam e muito ter a palavra "Solteiro" ou "Divorciado" impressa no seu Bilhete de Identidade, mas sobretudo na alma.
Em todas as montras, centros comerciais, jornais, revistas e televisores, impera o colorido do amor, e subitamente, parece que entramos num congresso de cardiologia, modalidade "drive-in".
Chocolates, ramos de flores alusivos ao evento, canetas, isqueiros, fins-de-semana apaixonantes, nada passa ao lado dos profissionais da publicidade nesta altura.
Nem sequer a arrebatada actividade de engomar camisas escapa.
Sim, eu sei, com um bocadinho de criatividade pode tornar-se uma actividade deveras apaixonante, dou de barato, especialmente se a prancha for das resistentes... mas nunca nestes moldes!
Vejam aqui, com os vossos olhos. Eu mal podia acreditar:
http://www.ingeniu.com/ecommerce/control/product/~- category_id=VALENTIM/~product_id=COBFER098
Mesmo solteiro e portanto desabituado a estas coisas de oferecer prendas enamoradas, acho isto de muito mau tom. Uma grande idiotice. Um risco escusado.
Se lhe ocorrer, caro leitor ou leitora, nem que por breves momentos, a ideia de oferecer uma coisa destas, feche esta janela imediatamente, e por favor, dedique-se a ver o "Fiel ou infiel", a "Primeira Companhia", ou outra coisa qualquer do seu calibre intelectual. E pelas almas, evite os canais de tele-vendas, que ainda arruina a sua vida amorosa em menos de nada.
Dizia eu, qualquer certeza em defender a todo o custo o estado civil em causa fica inegavelmente abalada nesta altura. Que diabo, os solteiros nutrem sentimentos tal como qualquer outra pessoa.
E mais que as montras, e que o colorido sazonal do Infame 14 de Fevereiro, nada como ter de jantar fora sozinho neste dia para deixar qualquer um com um amargo de boca, feito de uma parte de simpatia e quatro de inveja.
Ora na referida altura do ano passado, uma certa amiga minha, que eu amo muito (um grande beijo para ela), estava no mesmo estado que eu: livre e desimpedida, apesar de bastante atraente, por sinal.
E decidimos, em tom de desafio ao destino, jantar juntos no Dia dos Namorados.
Sem prendas nem beijos apaixonados, mas juntos, como o casal mais feliz do planeta.
Caramba! Por mais espantoso que vos possa parecer, fomos mesmo o casal mais animado e bem disposto da sala. No Peixes e Cia., ali para os lados de Massarelos. Recomendo vivamente, passe a publicidade.
Conseguimos conversar, rir, disfrutar da paparoca, e manter o astral elevado durante todo o evento, ao passo que casais houve que quase nem se dirigiram palavra.
E este foi o segundo sinal, que fez com que eu marinasse este conceito durante algum tempo.
Eu, Pedro Rusco, descobri a resposta para todos aqueles que se sentem emocionalmente desamparados nestas alturas do ano.
Baptizei-a de "Namoro a Termo Certo" (NTC daqui em diante), e trata-se nem mais nem menos de um relacionamento de cariz amoroso, com o objectivo assumido de colmatar provisoriamente uma necessidade emocional emergente ou latente em ambas as partes.
Distancia-se dos outros relacionamentos apenas pela original regra de ter uma data final predeterminada. De resto, "business as usual". Prendas, beijos e telefonemas, assiduidade de visitas, sexo e idas ao cinema, quem cozinha e quem lava os pratos deve ser determinado a bel-prazer dos intervenientes.
Que se entendam.
- "Namoramos a termo certo? Que me dizes?"
- "Sim, pode ser"
- "E quando acabamos?"
- "Daqui a dois meses, parece-te bem? O meu ex-namorado volta do Sri Lanka, e dava-me jeito estar solteira."
- "Por mim tudo bem, eu vou tirar duas semanas nessa altura. Estou a pensar ir para Ibiza, e levar areia de casa, quando se vai para a praia..."
- "Ok, assinemos aqui, calemo-nos, e beijemo-nos!"
E foram felizes para sempre durante pelo menos dois meses.
Simples. Genial.
Agora perguntam-me os mais atentos:
"Felizes? De certeza?"
Presumindo que foram salvaguardadas as premissas fundamentais em qualquer relacionamento, nomeadamente haver entre as partes algo em comum, quer seja do foro emocional, intelectual, ou hormonal, a resposta tem de ser "Sim".
E eu explico: a meu ver, existem dois motivos que podem tornar o namoro por tempo indeterminado deveras desgastante, e portanto condenado, na maior parte dos casos, ao fracasso.
O primeiro, a necessidade constante de manter a outra parte interessada ad infinitum, e o stress que isso pode originar.
No NTC, tal necessidade desaparece. Sabemos que vai acabar, e melhor que isso, sabemos quando. Se assumirmos uma atitude "relaxa-e-goza-enquanto-dura", temos o sucesso garantido.
E se o final do NTC estiver perto, nem vale a pena rescindir por coisas insignificantes.
O segundo, conseguir manter a outra parte interessada depois da fase inicial, quando se desvanecem os exageros comportamentais da conquista, e subsiste apenas a verdadeira natureza de ambas as partes.
Assim de repente, lembro-me das tampas de sanita do demo, e de tubos de pasta de dentes mal tapados e apertados na ponta errada.
O truque para manter NTCs de sucesso reside em balancear correctamente a durabilidade do contrato com o grau de credibilidade e a longevidade prevista dos comportamentos iniciais.
Em palavras simples, quanto mais me mentes, mais gosto de ti, mas durante menos tempo.
E depois de terminar o NTC, podemos voltar a andar em casa naqueles trajes caricatos, tirar do guarda-roupa as pantufas em forma de courgete, e voltar aos costumes desadequados quando se tenta manter a fasquia acima do que realmente nos apetece.
Isto requer treino, mas faz-se. As primeiras tentativas podem sair-vos goradas, especialmente se forem pessoas apegadas, mesmo ao que perdeu toda a utilidade, ou cujo prazo de validade acabou. Mas insistam, vale a pena.
E pode ser que o Destino vos sorria, que entre NTCs, descubram a vossa better-half, e achem que "Afinal que se lixe o Pedro Rusco mais as suas ideias rebuscadas, eu vou mesmo ser estupidamente feliz. E VIVA O DIA DOS NAMORADOS"
Eu, no que me diz respeito, ainda mantenho viva essa expectativa
Um aviso final, deveras importante.
Desenganem-se os solteiros "en passant", aqueles que se encontram sozinhos por um acaso do destino, mas que querem mesmo encontrar o seu par, procriar e ter dezenas de filhos, resolvendo duma assentada o problema do Dia dos Namorados e do Natal: o conceito do "Namoro a Termo Certo" desconselha-se vivamente nestes casos, e pode mesmo ter efeitos devastadores a curto prazo.
Assumir um compromisso deste calibre na expectativa de que a outra parte mude de ideias entretanto, compara-se por exemplo a dar um mergulho numa piscina vazia, rezando para que esteja cheia quando se chegar ao fundo."
Não, não,,, namorar é muito mais que isso miuda,, o namoro é uma instituição no relacionamento entre um homem e uma mulher,,,, tb pode ter, tipo uma função de experimentação sentimental e/ou sexual entre homem e mulher de forma a se conhecerem melhor e para que possam decidir se darão ou não um passo mais sério em relacionamento futuro!!!! Nada de passatempo,,, se é passatempo, é curte, não é namoro,,,, não achas????
HCL
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